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Plano PAI

Perfis de Investimento \ Detalhes

O Plano PAI oferece a você três opções de perfis de investimento, que determinam a forma como o seu dinheiro será aplicado no mercado financeiro.

Já vimos que a diferença entre esses perfis está, basicamente, na maneira como os recursos são aplicados, ou seja, mais conservadora ou mais agressiva. Bem, agora chegou o momento de detalharmos esses perfis.

BASE LEGAL DOS PERFIS DE INVESTIMENTO

Os perfis de investimento são regidos por três documentos: Regulamento do Plano PAI, Regulamento do Programa de Perfis e Política de Investimentos, todos desenvolvidos pela nossa Diretoria Executiva e aprovados por nosso Conselho Deliberativo, após criteriosa análise de sua legalidade e aderência à legislação e regulamentação vigente. Você pode conferir a íntegra desses documentos na página do Plano PAI.

Mas o que é realmente o perfil de investimento?

É uma forma de aplicação financeira que você, como participante do Plano PAI, deve escolher para investir a sua reserva financeira, considerando as várias possibilidades de investimentos, como renda fixa, renda variável, entre outras. Os perfis de investimento devem sempre observar as diretrizes da Política de Investimentos.

Nós, da Fundação Itaúsa Industrial, oferecemos a você, três perfis: Perfil Conservador, Perfil Moderado e Perfil Agressivo.

Como já vimos, a diferença entre eles está na forma de aplicação dos recursos, que pode ser mais conservadora ou mais agressiva, ou seja, com mais ou menos riscos em busca das rentabilidades características de cada perfil. Teoricamente, no longo prazo, aplicações com maior risco tendem a gerar retornos mais altos, enquanto as mais conservadoras tendem a gerar uma rentabilidade mais estável, porém, a volatilidade (variações significativas na rentabilidade para mais ou menos) do rendimento das aplicações agressivas é maior. Tudo dependerá de como o mercado financeiro se comportará.

OPÇÕES DE INVESTIMENTOS

Política de Investimentos do plano PAI

De acordo com a legislação vigente, os perfis de investimento do PAI poderão utilizar alguns dos segmentos de investimentos para aplicar os recursos do plano. São eles:

Renda fixa

São investimentos em títulos de dívida pública ou privada que têm a remuneração paga em períodos e condições previamente estabelecidos. A remuneração pode ocorrer de duas formas nesta modalidade:

Pós-fixada: o investidor só conhece o retorno no final da aplicação, de acordo com o indexador definido que pode ser a taxa Selic ou o CDI, por exemplo. Taxas de juros em elevação favorecem as aplicações pós-fixadas, porque elas acompanham o movimento de alta. O contrário, no entanto, também é verdadeiro.

Prefixada: são investimentos que diferem da renda fixa pós-fixada porque o investidor conhece de antemão a taxa de retorno. A remuneração é fixada no momento em que ocorre a aplicação financeira, mas é necessário que ela seja mantida até o vencimento para que isso se confirme. O risco existente nessa modalidade de renda fixa é que as variações ocorridas no mercado financeiro ao longo do tempo podem desvalorizá-la momentaneamente. Existem ativos que reúnem uma parcela de remuneração pós-fixada e outra prefixada. Nesse caso estão inclusos títulos indexados à inflação que podem ser públicos ou privados e que, em geral, possuem remuneração vinculada às variações da inflação acrescidas de juros.

Entenda como funciona a metodologia de Marcação a Mercado

Ainda que o conceito de Renda Fixa usualmente remeta à convicção de uma rentabilidade certa e constantemente positiva, nem sempre é isso o que acontece. Daí a importância de entendermos a dinâmica do mercado e alguns outros conceitos. A Renda Fixa, como o próprio nome sugere, é um tipo de investimento no qual o cálculo da remuneração é previamente definido e conhecido desde o momento da aplicação. No entanto, não significa que a rentabilidade também será fixa, já que ela irá variar conforme o índice ao qual o título esteja atrelado. Outro ponto que precisamos ter em mente é a metodologia de precificação dos ativos. Na Fundação Itaúsa Industrial a cota e a rentabilidade dos investimentos são calculadas com base no conceito de “Marcação a Mercado”. Trata-se de uma atualização, normalmente diária, do preço de um ativo de renda fixa ou da cota de um fundo de investimento. Resumindo, ela permite que a Fundação Itaúsa saiba o preço de mercado atual do ativo, ou seja, qual o valor que receberia caso optasse por vender ou resgatar esses títulos naquele dia.

Renda variável

São investimentos cujo período e forma de remuneração não são definidos no momento da aquisição e flutuam conforme o mercado financeiro. As ações são o melhor representante deste segmento, cujo retorno do investimento só é conhecido no momento da venda, que pode ocorrer no curto ou longo prazo.

Dentre os principais fatores que impactam o preço das ações destacam-se as condições econômicas do país como inflação e crescimento do PIB, que afetam os resultados e saúde financeira das empresas, dependendo do segmento que atuam. Sendo assim esses investimentos estão sujeitos a condições que podem resultar em variações de rentabilidade, tanto positivas quanto negativas, o que pode gerar volatilidade, principalmente em prazos mais curtos.

Operações com participantes

São os empréstimos que fazemos para os participantes do Plano. Os recursos emprestados são rentabilizados por meio de juros e demais encargos definidos na Política de Investimentos do Plano PAI.

Investimentos no exterior

São investimentos em ativos negociados em mercados de renda fixa ou bolsa de valores em países estrangeiros, de modo que o risco de variação dos preços dos ativos é afetado principalmente pelas condições econômicas dos países sede dos investimentos, estando sujeitos, ainda, ao impacto da variação cambial.

O principal objetivo é a diversificação dos investimentos por meio de alocação em segmentos de mercado que não são possíveis no Brasil, bem como ter exposição a outras economias, principalmente a de países desenvolvidos.

Investimentos estruturados

São investimentos realizados em fundos classificados como multimercados que buscam retornos diferenciados por meio de alocação em diversas classes de ativos financeiros como juros, moedas e ações. Também podem ser realizadas alocações que buscam investir em ativos reais como empreendimentos imobiliários, ou que possuem participação ativa nas empresas em que investem, influenciando na estratégia e gestão.

O principal objetivo dos investimentos estruturados é investir em produtos cuja rentabilidade não tenha relação direta com os investimentos de renda fixa e variável tradicionais.

OS TIPOS DE PERFIS DE INVESTIMENTO

Perfil Conservador

Esse perfil aloca 100% do seu patrimônio em renda fixa e outra parte das aplicações podem ser investidas no segmento de Operações com Participantes (Empréstimos). Por buscar a menor oscilação possível na rentabilidade, investe em títulos de renda fixa de curto prazo, que sejam atrelados à taxa CDI ou Selic, e que possuem volatilidade muito baixa. Em função dessas características, sua rentabilidade esperada é próxima ao CDI.

Ele é indicado aos participantes que possuem grande aversão a risco e desconforto significativo em períodos de oscilação da rentabilidade (volatilidade). O perfil prioriza a proteção do principal à manutenção do poder de compra.

Perfil Moderado

Esse perfil possui maior diversificação, pois aplica seu patrimônio em investimentos em renda fixa, variável e, em menor medida, em investimentos no exterior e investimentos estruturados (que podem investir em diversas classes de ativos dentro e fora do Brasil). É importante destacar que o perfil Moderado possui patamar intermediário de risco e, apesar da diversificação, se ocorrerem fatos que levem a piora do cenário macroeconômico, é possível que se apresentem rentabilidades negativas em alguns períodos. As possibilidades de perdas são maiores do que o perfil Conservador.

Ele é indicado para quem tem maior tolerância às oscilações do mercado financeiro e consegue lidar com maior exposição aos riscos em busca de melhores retornos em prazos mais longos.

Perfil Agressivo

Esse perfil conta com os mesmos ativos que o perfil Moderado, porém em diferentes proporções. O Agressivo tem maior exposição ao risco, pois além da alocação na renda fixa, possui uma maior exposição em renda variável, investimentos no exterior e investimentos estruturados (que podem investir em diversas classes de ativos dentro e fora do Brasil). Isso quer dizer que os resultados obtidos no perfil Agressivo tendem a ser potencializados quando comparados ao perfil Moderado.

Essa afirmação vale tanto para rentabilidades positivas como para rentabilidades negativas, o que pode ocorrer com maior frequência. Ou seja, pode apresentar resultados negativos em alguns períodos. Por isso, essa alternativa tem patamar elevado de risco.

Ele é indicado para quem tem maior tolerância às oscilações do mercado financeiro e consegue lidar com a alta exposição aos riscos em busca de obter os melhores retornos em prazos mais longos.

Ao longo da formação de sua reserva financeira, você poderá alternar entre esses perfis, desde que respeite o prazo de 6 meses entre uma alteração e outra. Mas, lembre-se: mudanças frequentes de perfil podem afetar o retorno dos investimentos.

OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO FINANCEIRO

Volatilidade

A volatilidade de investimentos é o quanto um ativo qualquer, como uma ação, se movimenta durante um certo período como, por exemplo, 1 dia ou 1 mês.

Exemplo: se uma ação custa R$ 10 e se move em média R$ 0,10 para cima ou para baixo, ela é uma ação com baixa volatilidade. Um investimento previsível, por assim dizer. Mas se outra ação que custa também R$ 10 costuma variar, em média, R$ 2 por dia, seja para cima ou para baixo, além de apresentar um maior risco ao investidor com esse “vai e volta”, ela é considerada como uma ação de grande volatilidade.

Ter uma alta volatilidade não significa que o investimento é bom ou ruim, porém, é importante que o investidor que escolhe um perfil com maior volatilidade, como o Perfil Agressivo, esteja ciente que podem existir meses em que a rentabilidade seja bastante impactada e até mesmo negativa.

A importância do tempo e risco

Além de conhecer e não ter dúvidas sobre as regras e as características dos perfis de investimento, na hora de fazer a sua opção você deve levar em consideração, principalmente, o seu tempo de permanência no PAI e os riscos do perfil escolhido.

Importância do Tempo

O horizonte de tempo nos investimentos é o ponto de partida para definir como você vai aplicar os seus recursos. E, para isso, você precisa identificar se o seu investimento será de curto, médio ou longo prazo.

  • Curto prazo: investimentos em que você utilizará os recursos em menos de 1 ano, como, por exemplo, a compra de itens de consumo imediato: pagamento de contas, cursos, viagens etc.
  • Médio prazo: investimentos em que você utilizará os recursos em um prazo de 1 a 7 anos, como, por exemplo, a aquisição de bens duráveis: compra ou troca do carro, reforma da casa etc.
  • Longo prazo: investimentos em que você utilizará os recursos em um prazo superior a 7 anos como, por exemplo, planos para a compra de bens duráveis mais caros: imóvel, acumulação de recursos para a aposentadoria etc.

Tendo esta visão, você poderá escolher o melhor tipo de investimento para guardar dinheiro para os seus planos. Geralmente, os investimentos de curto prazo possuem menor volatilidade, e consequentemente, maior segurança, enquanto os de longo prazo são mais voláteis. Portanto, tudo depende da sua tolerância a risco.

Por exemplo: um investidor que aceita riscos em busca de um retorno maior deve contar com bastante tempo antes do momento de utilizar os recursos, pois o tempo é importante para acomodar as oscilações que os investimentos de risco estão sujeitos e permitir que o investimento se recupere de eventuais perdas que ocorrerem durante o tempo de aplicação.

Importância do tempo para a reserva financeira previdenciária

Quando falamos de tempo em um plano de aposentadoria, falamos de duas etapas: primeiro o período de acumulação das contribuições (suas e da patrocinadora em seu nome), que são feitas desde sua adesão ao plano até o momento da sua aposentadoria e, depois, o período de recebimento do benefício.

Por exemplo: no caso do período de acumulação, você pode optar pelo Perfil Agressivo e ainda ter mais de 10 ou 15 anos até a sua aposentadoria. É possível que você sofra com algumas variações negativas no meio do caminho, mas, devido ao longo período de acumulação, é provável que tenha tempo hábil de recuperar os resultados negativos dessas oscilações. Porém, numa situação em que você não tenha de 10 a 15 anos disponíveis até a sua aposentadoria, correr grandes riscos não é aconselhável, pois será mais difícil compensar uma possível perda em seus investimentos, refletindo diretamente no valor do seu benefício. Por isso, quanto mais próximo você estiver da aposentadoria, mais aconselhável é você preservar seu saldo em opções mais conservadoras ao invés de se expor a investimentos de risco em busca de rentabilidades mais elevadas.

Importância do tempo para os investimentos

O tempo disponível para aplicação é um fator importante nos investimentos, porém, na escolha de seu perfil, esta não deve ser a única variável considerada.

A sua reserva financeira no plano PAI será formada por seus aportes, pelos aportes que a patrocinadora fará em seu nome e pela rentabilidade obtida com os investimentos da sua reserva.

Em alguns casos, em função do tempo que os recursos ficam aplicados, a rentabilidade obtida representa a maior parcela da sua reserva financeira total. Quanto antes você começar a investir, mais influência os juros terão sobre sua reserva e maior será a seu patrimônio para o seu pós-carreira.

Importância do risco

Todos nós corremos riscos diariamente. Tudo que fazemos ou dizemos pode gerar consequências diferentes daquelas que se imagina. No mercado financeiro não é diferente.

Geralmente, o risco nas aplicações é proporcional ao retorno positivo que se consegue, ou seja, quanto maior o risco que se está disposto a correr, possivelmente, maiores serão os seus ganhos. Mas também existe a possibilidade de retornos negativos na mesma proporção. É o risco que se corre em busca de melhores rentabilidades.

Existem diversos tipos de riscos ligados aos investimentos, mas os mais importantes para ajudar na sua avaliação dos perfis de investimento são os riscos de crédito e de mercado.

Risco de mercado

O risco de mercado é proporcional à variação de um índice ao qual um título está atrelado ou à variação no preço de uma ação. Ficou difícil de entender? Calma, vamos explicar. Veja esses exemplos:

  1. no mercado de renda fixa: se você comprar um título prefixado, ou seja, atrelado a uma certa taxa de juros fixa e, após um período, essa taxa subir, seu título perderá valor de mercado, pois outros títulos pagarão rendimentos melhores devido às taxas de juros maiores. Da mesma maneira que se a taxa índice cair, seu título se valorizará, pois ele pagará rendimentos maiores do que os praticados no mercado naquele momento.
  2. no mercado de ações: se você comprar ações de uma empresa líder do mercado e houver uma crise econômica, suas ações na bolsa de valores cairão, você perderá dinheiro se vendê-las neste momento, pois venderá por um valor menor do que comprou. Em uma situação como essa, muitas vezes o aconselhável é aguardar a recuperação do mercado e, consequentemente, a retomada do preço de suas ações.

Risco de crédito

O risco de crédito ocorre com a possibilidade de o emissor de um título não pagar o que deve ao investidor que o comprou por algum motivo. Por exemplo, se você comprar um título de um banco ou ações de uma empresa e este vier à falência, possivelmente boa parte ou a totalidade do dinheiro investido poderá ser perdida.

Mas, no plano PAI, a gestão dos investimentos e dos riscos envolvidos nos perfis de investimento será realizada por profissionais qualificados e feita em conformidade com as diretrizes traçadas pelo Conselho Deliberativo na Política de Investimentos do plano. Então, pode se tranquilizar!

Antes de fazer a escolha do seu perfil de investimento, considere os seguintes pontos:

  • Analise seu momento de vida e seus objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo.
  • Compreenda seu perfil de investidor – é importante perceber o quanto você se sente confortável com o desempenho e alocação do perfil escolhido.
  • Olhe sempre para a frente em relação aos seus investimentos. Vale lembrar, que rentabilidade passada não garante e nem é estimativa para rentabilidade futura.

E lembre-se de sempre acompanhar o saldo de sua reserva na Área do Participante, no site da Fundação Itaúsa Industrial: funditausaind.com.br.